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do nervo óptico |
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Espécime.
À
E, tumor intacto, piriforme, bem delimitado. A parte afilada estendia-se
ao foramen óptico. Na outra extremidade do tumor (embaixo
na foto) o nervo óptico foi seccionado junto ao globo ocular.
À D, cortes transversais mostrando tecido neoplásico sólido. |
Cortes longitudinais corados por HE (em cima) e Weigert - van Gieson (embaixo). A parte central mais compacta corresponde ao nervo óptico espessado pela infiltração tumoral. A orla mais frouxa contém astrocitoma crescendo na leptomeninge do nervo. Por fora, mais evidente no WvG, uma fina fita de tecido corado em vermelho é a dura-máter que envolve o nervo óptico. | |
Esfregaço de material enviado a fresco mostra células de aspecto astrocitário com núcleos regulares, cromatina frouxa e grumosa, e citoplasma resolvendo-se em longos e numerosos prolongamentos. |
Histologia em cortes de parafina. | |
HE.
Corte em pequeno aumento, corado por HE, pela parte central do espécime, onde se observa o nervo óptico infiltrado pelo tumor. |
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Nota-se arquitetura em lóbulos de tecido mais frouxo separados por traves mais densas. Este aspecto reproduz o nervo óptico normal, que é um trato do sistema nervoso central e não um nervo periférico. O nervo óptico normal é constituído por feixes de axônios envolvidos por células gliais (astrócitos e oligodendrócitos). Entre os feixes há traves de tecido fibroso onde ficam os vasos, dando ao tecido o aspecto em ilhotas. O mesmo aspecto é observado no tumor, que infiltra difusamente tanto o componente neuroectodérmico quanto o conjuntivo. |
Reticulina.
A arquitetura em lóbulos do astrocitoma pilocítico do nervo óptico é demonstrada com vantagem na impregnação argêntica para reticulina. As fibras reticulínicas são encontradas apenas junto aos vasos do nervo original e o aspecto mantém-se no tumor. |
Hematoxilina fosfotúngstica de Mallory cora o colágeno em vermelho. As traves conjuntivas destacam-se do tecido tumoral glial corado em roxo. Para técnica desta coloração, clique. | |
Fibras de Rosenthal, inclusões proteicas citoplasmáticas em prolongamentos de astrócitos pilocíticos, tomam forma alongada em cenoura e são granulosas. Aqui coradas por HE, são uma das características mais notáveis, embora não exclusivas, dos astrocitomas pilocíticos. | |
Fibras de Rosenthal, em cortes corados por hematoxilina fosfotúngstica de Mallory, tomam cor vermelha escura quase negra e destacam-se fortemente do restante do tecido neoplásico astrocitário | |
Técnica de Glees, impregnação argêntica para axônios em cortes de parafina, mostra as ilhotas tumorais separadas por septos conjuntivos. Detalhes abaixo. |
Axônios
remanescentes
do nervo óptico e divulsionados pela infiltração neoplásica
são destacados em negro pela impregnação argêntica.
Técnica de Glees para axônios em parafina. |
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Em
outras áreas, os axônios desapareceram completamente, e apenas
as células neoplásicas são vistas. Aqui o tumor
assume o padrão protoplasmático, em que os astrócitos
neoplásicos são estrelados, com prolongamentos curtos. Comparar
acima com o padrão pilocítico, em que as células tumorais
são alongadas, com prolongamentos bipolares e produzem fibras de
Rosenthal.
Técnica de Glees. |
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glioma de nervo óptico |
Texto ilustrado sobre
astrocitomas pilocíticos |
Características
de imagem
dos astrocitomas pilocíticos |
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