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em plexo sacral e nervo ciático. 2. Tricrômico de Masson |
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Fem. 38 a. Clique para história clínica, RM, macroscopia, destaques da microscopia, HE, tricrômico de Masson, imunohistoquímica, microscopia eletrônica. |
Tricrômico
de Masson. - Tumor
O tricrômico de Masson (para procedimento técnico, clique) cora o colágeno em azul e elementos celulares em vermelho. Assim, evidencia a participação do tecido conjuntivo na neoplasia. Ao lado, nota-se que as áreas altamente celulares do tumor são pobres em colágeno, ao contrário de outras (abaixo) onde há intensa reação desmoplásica. |
Reação
desmoplásica.
Em diversas áreas, a neoplasia induz a proliferação de tecido fibroso, que aparece em tons azuis. O termo 'desmoplásico' significa produção (plasien) de tecido conjuntivo (desmo). Este é visto como traves irregulares e multidirecionadas (em azul) separando ilhotas ou setores ricos em células neoplásicas (em vermelho, com núcleos em roxo). |
Reação
desmoplásica.
As traves conjuntivas são de espessura variável, dispostas em direções múltiplas, moderadamente celulares e vascularizadas. As células são fibroblastos jovens, com núcleos grandes. Para estes em microscopia eletrônica, clique. A abundância deste tecido fibroso intratumoral sugere que sua produção seja estimulada pela neoplasia. Para a reação desmoplásica na HE, clique. Para reação desmoplásica em outros casos de pPNET, clique (1) (2) (3). |
Infiltração de partes moles. O tricrômico de Masson é particularmente útil para estudar as relações do tumor com estruturas conjuntivas próximas, pois diferencia o tecido colágeno (em azul) das massas de células neoplásicas (em vermelho, com núcleos em roxo). Estas infiltram indiscriminadamente tecidos fibroso, adiposo, vasos e nervos. | |
Infiltração
de vasos.
O tumor tem forte propensão a infiltrar veias, crescendo na luz e formando trombos. Alguns podem se desprender como êmbolos e dar metástases a distância por via hematogênica. Já as artérias resistem à invasão neoplásica. Ao lado, a pequena veia no centro da foto está preenchida por tumor, aderido à parede na face superior. Para infiltração venosa em HE, clique : êmbolos, trombose. |
Artérias
envolvidas, não infiltradas pelo tumor.
Estas três pequenas artérias estão circundadas por células neoplásicas, mas não há infiltração da parede. A camada média destaca-se (em vermelho) da adventícia (em azul). A adventícia é formada por fibras colágenas, e a camada média por células musculares lisas. |
Infiltração de nervos. Além da infiltração vascular, observava-se invasão de fascículos nervosos pela neoplasia, documentando seu caráter altamente agressivo. Abaixo, nota-se o fascículo nervoso ainda intacto à esquerda, e o tumor substituindo-o à direita. O nervo é azulado devido à riqueza em colágeno no endonêurio. O tumor aparece como massa avermelhada com alta celularidade (abundância de núcleos). Para aspectos semelhantes em HE, clique. |
Nervos
normais não infiltrados.
Como o tumor situava-se ao nível do plexo sacral e nervo ciático (ver RM), havia numerosos fascículos nervosos intactos nas proximidades. Nestes era possível distinguir axônios mielínicos e o colágeno do endonêurio. Para nervos normais em microscopia óptica e eletrônica (1) (2), clique. |
Axônios normais - aspecto em espinha de peixe. O tricrômico de Masson é particularmente adequado para estudo de nervos por diferenciar os axônios e sua baínha de mielina em vermelho, do colágeno do endonêurio em azul. Nos fascículos nervosos próximos ao tumor, mas não infiltrados, há tanto axônios normais como degenerados, lado a lado. Aqui escolhemos alguns normais para demonstrar o clássico aspecto em espinha de peixe da baínha de mielina. | |
Aspecto em espinha de peixe. Deve-se ao esgarçamento da baínha de mielina por artefatos de retração durante a inclusão em parafina. O fenômeno ocorre ao nível das incisuras de Schmidt-Lantermann, levando à formação de fendas claras orientadas na mesma direção. O eixo central corresponde ao axônio. Geralmente o aspecto 'em espinha de peixe' só é observado em grandes axônios. Embora corresponda a um artefato, é indício da boa condição do axônio e sua baínha de mielina. Para mais sobre nervo normal, nódulos de Ranvier e incisuras de Schmidt-Lantermann em microscopia eletrônica, clique. | |
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Axônios degenerados. Nos axônios que degeneraram (no caso, por compressão neoplásica levando a isquemia), tanto o axônio como a baínha de mielina se desestruturam, formando grumos de material amorfo. Alguns destes ainda imitam a baínha de mielina normal ('figuras de mielina'). Para microscopia eletrônica destes restos ou debris, clique. Já em HE havia áreas de necrose de nervo. Vale notar ocasionais mastócitos no endonêurio, que aparecem como células redondas de citoplasma abundante e núcleo central, coradas fortemente em vermelho no Masson. Para microscopia óptica e eletrônica destes em outro caso (de hemangioblastoma), clique. | |
Agradecimentos. Tricrômico de Masson pelo técnico Sérgio Roberto Cardoso. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
RM | Macro, HE | Masson | IH | ME |
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