Metástases cerebrais e pontina de 
carcinoma papilífero da tiróide 
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Fem.  69 a.  Bócio mergulhante com nódulo frio à E que foi retirado em 1997. Resultado anátomo-patológico: carcinoma papilífero de tiróide, variante de células altas.   Fez dose terapêutica com iodo 131. Após 2 anos, em janeiro de 1999, hemiparesia E.  Biópsia da lesão parietal:  metástase de adenocarcinoma papilífero. 

 
TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA
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Sem contraste  Com contraste 
 
No corte sem contraste, grande lesão no lobo parietal D, sólida, isodensa à substância cinzenta e com área mais posterior e medial que é mais hiperdensa, indicando sangramento.  A extensa área hipodensa na substância branca deve-se a edema.  As metástases cerebrais de carcinoma da tiróide estão entre as que mais causam hemorragia. 
Após contraste, a lesão mostra-se sólida e totalmente impregnada (a área que tem hemorragia também se impregna). 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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CORTES AXIAIS,  T1 SEM CONTRASTE (em cima) E FLAIR, demonstram hemorragia (através de metahemoglobina) na periferia da lesão. O nódulo que se impregna mais na TC (mais posterior e medial) aqui também tem mais metahemoglobina.  No FLAIR (e no T2, quadro abaixo) observa-se um halo de hiposinal intenso ao redor deste  nódulo, que é hemossiderina. 
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Comparação das lesões hemorrágicas em T1 e FLAIR (=T2 com supressão de água livre). A metahemoglobina dá hipersinal (aparece brilhante) em ambas seqüências, e a hemossiderina dá hiposinal ou ausência de sinal também em ambas. Ver página anterior para identificação de produtos de degradação da hemoglobina em RM.
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CORTES CORONAIS,  T1 COM CONTRASTE mostram forte impregnação das lesões (são duas, agrupadas). Isto indica alta vascularização e ausência de barreira ao contraste. AXIAL, T2 mostra no interior das lesões pontos mais brilhantes de metaHb e, na periferia, halo de hiposinal (hemossiderina)

 
 
CORTES SAGITAIS,  T1 SEM E COM CONTRASTE mostram a lesão, o edema da substância branca (como hiposinal), a impregnação da lesão e da leptomeninge ao redor.  No último corte à D, pequena metástase pontina, em detalhe no quadro abaixo. 
Corte sagital pesado em T1 com contraste revela pequena metástase na ponte (no nível do lemnisco medial), com cerca de 0,5 cm. No corte correspondente sem contraste (ver quadro acima) a lesão é de difícil visualização. 

 
Características de imagem de 
metástases
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