Criptococose cerebral

 

 
ESPAÇO  SUBARACNÓIDEO  E  ESPAÇOS  DE VIRCHOW-ROBIN  CHEIOS  DE  FUNGOS
A  REAÇÃO  INFLAMATÓRIA  É  MÍNIMA
FUNGOS  FICAM  SEPARADOS  POR  SUAS CÁPSULAS  MUCOPOLISSACARÍDICAS
REPRODUÇÃO  DOS  FUNGOS  É  POR BROTAMENTO  SIMPLES
CÁPSULA  PROTEGE  FUNGOS  DA  FAGOCITOSE  POR  MACRÓFAGOS

 
Lâm. A. 279B.  Criptococose cerebral.   A criptococose do sistema nervoso central é a complicação mais grave desta micose profunda. Os fungos atingem o cérebro por via hematogênica a partir de um foco pulmonar. Reproduzem-se no líquor, preenchendo o espaço subaracnóideo (entre a aracnóide e a pia-máter) e penetrando nos espaços de Virchow-Robin. Estes são prolongamentos do espaço subaracnóideo ao longo dos vasos maiores que penetram no cérebro. Normalmente são muito delgados e preenchidos por líquor. O crescimento dos fungos leva à dilatação dos espaços e compressão dos vasos, com isquemia cerebral. Macroscopicamente, o cérebro fica com a meninge espessada e aspecto gelatinoso. Ao corte, é possível observar pequenos cistos no córtex ou nos núcleos da base, correspondentes aos espaços de Virchow-Robin distendidos por fungos. 

 
Aprenda mais sobre criptococose cerebral em:   Texto de apoio

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