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Criptococose
Caso de excepcional gravidade em que os núcleos da base e os núcleos denteados do cerebelo foram transformados em cistos de conteúdo gelatinoso repletos de fungos. O aspecto radiológico foi sugestivo de neurocisticercose e não houve suspeita clínica de criptococose. A paciente era do sexo feminino, 35 anos e de zona rural, sem infecção por HIV ou imunodepressão de outra natureza. |
Aspectos histológicos na criptococose cerebral, em tudo semelhantes aos descritos na lâmina da coleção didática A. 279B. Os fungos crescem abundantemente na leptomeninge. Neste caso há reação inflamatória linfocitária perivascular discreta, mas mesmo esta pode faltar. A partir do espaço subaracnóideo os fungos penetram nos espaços de Virchow-Robin (espaços perivasculares dentro do tecido nervoso) formando pequenos cistos cheios de fungos. Os vasos podem ser comprimidos, resultando isquemia e edema cerebral. Os parasitas ficam separados entre si pelas suas cápsulas. O crescimento é por brotamento simples. |
Pesquisa de Cryptococcus neoformans no líquor com tinta nanquim. Um centrifugado de líquor é misturado a uma gota de tinta nanquim e examinado ao microscópio. Os fungos destacam-se contra o fundo negro proporcionado pela tinta. Notar que o fungo propriamente dito é só a pequena esfera central. A parte periférica é a cápsula mucopolissacarídica, com espessura comparável ao diâmetro do parasita. |
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Caso de paracoccidioidomicose cerebral, com abundantes parasitas em meio a material necrótico. Acima, o característico brotamento múltiplo em 'cabeça de Mickey'. | |
Brotamento múltiplo em 'roda de leme', considerado patognomônico do Paracoccidioides brasiliensis, e também conhecido como criptoesporulação múltipla. Após o brotamento dos esporos, resta a parede celular vazia da célula-mãe (figs. embaixo). | |
Para tomografia computadorizada deste caso, clique. |
Para um caso de paracoccidoidomicose linfonodal com excepcional quantidade de parasitas clique » | Esfregaço | Parafina, HE |
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