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Masc. 55 a. História de crises convulsivas parciais complexas há 15 anos. Na cirurgia, abordada lesão sólido-cística com conteúdo líquido amarelo-citrino, situada junto ao corpo amigdalóideo do lobo temporal esquerdo. |
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. MELHORES CORTES - AXIAIS. Lesão cística, com fina orla de tecido muito hidratado, ocupando a região anterior do lobo temporal esquerdo. O conteúdo do cisto tem hipossinal em T1 e hipersinal em T2 e FLAIR. O hipersinal em FLAIR indica conteúdo mais proteico que o líquor, do contrário o sinal teria sido suprimido. A margem de tecido neoplásico é muito delgada e se confunde com o tecido nervoso em volta. Observa-se fino segmento da margem interna que se impregna por contraste, também notado nos cortes sagitais mais abaixo. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
T2. Pequenos focos de hipersinal são vistos no tecido nervoso periférico ao cisto maior. Não se nota edema perilesional nem efeito de massa apreciável, sugerindo lesão de caráter indolente, possivelmente de vários anos, a julgar pela longa história de crises convulsivas (15 anos). O lento crescimento permitiu a acomodação do tecido nervoso em volta da lesão. O conteúdo do cisto tem sinal semelhante ao do líquor. | ||
Astrocitoma
pilocítico.
A maior parte da lesão é um cisto de conteúdo líquido. O tecido tumoral situa-se na periferia do cisto e tem aspecto levemente heterogêneo em T2, correspondendo a diferentes graus de hidratação do tecido neoplásico. O córtex cerebral em volta apresenta pequenas áreas de hipersinal, que podem representar gliose ou infiltração pelo tumor. |
O corte pesado em difusão mostra ausência de sinal no conteúdo do cisto, indicando que o material lá presente não restringe o movimento browniano das moléculas de água. Tal restrição é observada principalmente em duas situações - no exsudato purulento que preenche abscessos, e no material mucoso de adenocarcinomas metastáticos. Nestes casos, o conteúdo do cisto aparece brilhante. Nos cortes sagitais, há impregnação de pequena área, correspondendo à proliferação vascular vista nos cortes histológicos. | ||
DIFUSÃO | SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
SEM CONTRASTE | COM CONTRASTE |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 | ||
T2, DETALHES | |
FLAIR | ||
DIFUSÃO | ||
CORONAIS, T2 | ||
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 | ||
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE, LADO DIREITO (normal, para comparar) | ||
T1 COM CONTRASTE, LADO DIREITO | ||
T2, LADO DIREITO | ||
Caso do Hospital Augusto de Oliveira Camargo, Indaiatuba, SP, gentilmente contribuído pelos Drs. Hélvio Leite Alves (Neurocirurgião), Renata de Marchi Triglia e Rita de Cássia Perina Martins (Laboratório de Anatomia Patológica). |
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