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2. Imunohistoquímica para vimentina, S-100, 1A4, HHF-35, CD99, CD34, Ki67. |
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Masc. 12 a 5 m. Clique para TC, RM, macro, HE, Masson, reticulina, azul de Alcian, vimentina, S-100, 1A4, HHF-35, CD99, CD34, Ki67, texto |
Vimentina. Marca todas as células tumorais, informando o caprichoso contorno do citoplasma. Seria de esperar que os núcleos ficassem negativos, já que vimentina é exclusivamente citoplasmática. Contudo, os núcleos também marcaram neste espécime. Vasos também positivos. Colágeno cora-se palidamente em azul pela hematoxilina de fundo. |
S-100. Positividade nuclear e citoplasmática nas células neoplásicas. Vasos e interstício negativos. |
1A4. Um anticorpo para actina de músculo liso, 1A4 foi positivo nos vasos e negativo nas células neoplásicas. Resultado semelhante com HHF-35, anticorpo para actina sarcomérica (abaixo), |
HHF-35. HHF-35, anticorpo para actina sarcomérica, marcou apenas vasos. |
CD99. CD99 (1)(2) marcou células neoplásicas e endoteliais. |
CD34. Marcou as células endoteliais, dando idéia da vascularização esparsa. Não há proliferação endotelial ou pseudoglomérulos. |
Ki67. A positividade nas células tumorais foi da ordem de entre 3 e 5% dos núcleos, e evidenciou mitoses e pareamento de núcleos marcados (origem recente na mesma mitose), o que não era possível ver na HE. Marcou também vários núcleos endoteliais em vasos. | |
Ki67. Mitoses, pareamento de núcleos. | |
Anticorpos negativos. EMA, AE1AE3, GFAP, Desmina, CD56, CD57. |
Mixomas
intracranianos.
Mixomas – são tumores de origem mesenquimatosa, primeiro descritos por Virchow em 1863. O sitio primário mais freqüente é o átrio do coração, seguido pela mandíbula. São menos freqüentes na base do crânio, originados nas sincondroses. Mixomas intracranianos secundários provêm de metástases por êmbolos de mixomas cardíacos. Mixomas incracranianos primários. Weng JC et al. apresentam 30 casos do Hospital Tiantan de Pequim, e revêm 35 casos da literatura de língua inglesa publicados entre 1987 e 2017, tendo sido todos casos isolados ou anedóticos. Dos 30 casos pessoais, foram 21 do sexo masculino, 9 do feminino, com idade média 35.7 ± 1.7 anos. Ressecção macroscopicamente total foi conseguida em 6 casos, e não total em 24 casos. Após acompanhamento médio de 86.7 ± 14.1 meses, recidiva ocorreu em 6 pacientes, com tempo médio de sobrevida sem sintomas de 85.2 meses (36 a 136. meses), sem óbitos. Na literatura, dos 35 casos, 14 eram homens, 21 mulheres com idade média de f 31.7 ± 3.2 anos. Ressecção macroscopicamente total foi conseguida em 23 casos e não macroscopicamente total em 9 casos, sem óbitos. Acompanhamento médio de 25.8 ± 6.9 meses (1–156 meses), sem óbitos. Recidiva aconteceu em 4 pacientes, com intervalo livre de progressão médio de 11 meses. Ressecção macroscopicamente total foi o único fator prognóstico de importância. Ref. Weng JC et al. Surgical management and prognostic factors for primary intracranial myxoma: a single-institute experience with a systematic review. J Neurosurg 131:1115–1125, 2019. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso : | Texto : mixomas intracranianos. | ||
RM | Macro | HE, Masson, reticulina, azul de Alcian | IH - vimentina, S-100, 1A4, HHF-35, CD99, CD34, Ki67 |
Sobre mixomas intracranianos |
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