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3. IH para GFAP, EMA, CD56, CD34, Ki67, p53 |
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Fem. 3 a . Clique para TC, RM, macro, HE, Masson, IH - AE1AE3, vimentina, GFAP, EMA, CD56, CD34, Ki67, p53 |
GFAP.
Ao contrário de vimentina e citoqueratinas, GFAP foi negativo neste
carcinoma de plexo coróide, apesar de ser positivo em astrócitos
e células ependimárias. Há raras células positivas
muito anômalas, mas é discutível se seriam neoplásicas.
Ilhotas de tecido fortemente positivo com células em arranjo compacto provavelmente correspondem a tecido nervoso englobado pelo tumor. Experiência com casos anteriores mostra que GFAP é de modo geral negativo em tumores do plexo coróide. Observamos positividade para GFAP em apenas um caso de papiloma e negatividade em papilomas e carcinomas (1)(2)(3)(4)(5)(6). Em plexo coróide normal houve um caso positivo e dois negativos (1)(2). |
CD56. CD56 ou NCAM pertence a uma família de moléculas de adesão entre células neurais. Aqui, confirma os achados com GFAP, mostrando ilhotas de células fortemente positivas, que em toda probabilidade correspondem a tecido nervoso englobado pelo tumor. Em algumas destas ilhotas observam-se células claramente neoplásicas incluídas na periferia da ilhota, denotando invasão do tecido nervoso pelo tumor. As células aberrantes GFAP positivas documentadas acima não foram vistas com CD56, falando a favor que sejam neoplásicas, pois expressam GFAP e não CD56. Se fossem astrócitos pré-existentes, deveriam expressar também CD56, além de GFAP. |
EMA. Antígeno epitelial de membrana foi observado em raras células do tumor. Na literatura (ver texto), EMA é habitualmente negativo em tumores do plexo coróide. | |
CD34. Mostra que o tumor é ricamente vascularizado, com capilares finos, sem proliferação endotelial. Comparar com HE e VIM. |
Ki-67. Ki67 marca cerca de 3-5% dos núcleos, uma proporção pouco expressiva em tratando de um carcinoma do plexo coróide. Foram encontradas 3 mitoses, baseando-se no critério de que na célula em mitose o citoplasma fica um pouco positivo. Os tumores do plexo coróide são categorizados pela OMS, segundo o número de mitoses, em papilomas (até 2 mitoses por 10 campos de grande aumento), papilomas atípicos (entre 2 e 5), e carcinomas (acima de 5 mitoses). Assim, a rigor, o presente caso corresponderia a um papiloma (OMS grau I). Contudo, a paciente foi submetida a quimioterapia intensiva e o tumor que examinamos não é mais o original. Comparação das RMs de 24/7/17 e 16/1/18 mostra redução considerável do componente sólido, com aumento ex-vacuo do volume dos cistos. A QT deve ter reduzido fortemente a atividade proliferativa, atingindo justamente as células com maior potencial de multiplicação. Eliminadas estas, restaram as menos agressivas, o que explicaria o Ki67 baixo e a pobreza de mitoses. | |
p53. p53 foi positivo em cerca de 10 a 15% das células neoplásicas. É conhecida a positividade para p53 em carcinomas do plexo coróide (ver texto). | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos membros do Laboratório de Patologia do Centro Boldrini - Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto e Adriana Worschech. |
Para mais imagens deste caso: | |||
TC, RM | Macro, HE | Masson, IH - AE1AE3, vimentina | IH - EMA, CD56, CD34, Ki67, p53 |
Mais casos de tumores do plexo coróide:
papiloma (imagem) (histologia); carcinoma (imagem) (histologia). |
Comparação
entre
papiloma e carcinoma do plexo coróide |
Tumores do plexo coróide:
textos (1)(2), banco de imagens |
Plexo coróide normal:
(1) (2) (3) |
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