CORTES  AXIAIS mostram, no T1 sem contraste, aumento de volume e heterogeneidade do putamen E, com áreas de hipersinal (correspondentes a sangramento). No T1 com contraste há impregnação da mesma área nos núcleos da base. O hipersinal também é bem observado no T2 e no FLAIR (nestes, indicando maior hidratação do tecido). Nos cortes mais superiores, nota-se também acometimento do corpo e cauda do núcleo caudado (mas a região mais anterior e inferior da cabeça do núcleo caudado é poupada).  O efeito de massa do infarto nos núcleos da base leva a distorção do corno anterior do ventrículo lateral E.

Na região temporal posterior observa-se outra área com aumento de volume, hipodensidade e impregnação.  Há portanto dois infartos subagudos separados (sem continuidade topográfica): um infarto, com sangramento, do núcleo lentiforme E, e outro da região temporal posterior E.  Na área dos infartos, os vasos aparecem maiores e mais nítidos, provavelmente por efeito de vasoplegia. 

 
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE mostram a impregnação da substância cinzenta do núcleo caudado (cabeça [exceto porção mais anterior e inferior] e corpo), do núcleo lentiforme, mas com preservação da ínsula.  Nos cortes mais posteriores há acometimento da região temporal posterior, notando-se os vasos plégicos já descritos nos cortes axiais acima. 

 
CORTES SAGITAIS mostram a lesão do núcleo caudado (cabeça e corpo) e impregnação com vasoplegia nos infartos já descritos. 

• Só a parte ântero-inferior da cabeça do núcleo caudado é irrigada por ramos da A. cerebral anterior  (ramos caloso-perfurantes ou artérias lentículo-estriadas anteriores). 
• A parte superior da cabeça, o corpo e a cauda são irrigados pelas artérias lentículo-estriadas laterais, que são ramos perfurantes da A. cerebral média.