CORTE AXIAL EM 4 SEQÜÊNCIAS:  O tumor aparece como grande massa ocupando a quase totalidade do lobo frontal E, envolvendo o córtex e a substância branca, com grande efeito de massa e desvio das estruturas da linha média, que causa hérnia de cíngulo. Há invasão do lobo frontal D. via infiltração do corpo caloso. 
Em T1 sem contraste nota-se heterogeneidade da lesão. Há áreas de hipersinal, correspondendo a regiões mais densas, e de hiposinal, correspondendo a regiões mais hidratadas, necróticas ou císticas. O halo de hiposinal peritumoral pode corresponder a edema ou infiltração do cérebro. 
Em T1 com contraste há captação heterogênea e intensa, indicando áreas de quebra da barreira hemoencefálica, uma importante característica do glioblastoma. Chama atenção a impregnação da parede do ventrículo lateral, indicando infiltração do epêndima. 
T2 e FLAIR demonstram hipersinal heterogêneo, correspondendo a áreas mais e menos hidratadas. O tumor infiltra o joelho do corpo caloso estendendo-se ao hemisfério oposto. A hérnia de cíngulo é bem observada em T2. 

 
CORTE AXIAL, T1 sem e com contraste,  demonstrando que a lesão vai do córtex à parede ventricular, com aspecto muito heterogêneo. Há forte impregnação das áreas centrais. O tumor causa grande efeito de massa, com desvio das estruturas da linha média, e deslocamento posterior dos ventrículos laterais.

 
CORTES AXIAIS  EM  FLAIR, mostrando o tumor como extensa área de hipersinal heterogêneo no lobo frontal E, tendo no interior pequenas áreas de hiposinal, sugestivas de necrose. Na fig. à E, nota-se hérnia de cíngulo. Na fig. à D, o tumor infiltra o joelho do corpo caloso e, através dele, passa ao hemisfério oposto, tornando-se bilateral (tumor em asa de borboleta). 

 
CORTE SAGITAL sem contraste  na linha média demonstra deslocamento posterior e infiltração do corpo caloso.  Há extensa infiltração de toda a região frontal. 

 
CORTES CORONAIS com contraste  demonstram o grande efeito de massa do tumor. No corte à E, mais anterior, há grande hérnia do giro do cíngulo. No corte à D, o corno anterior do ventrículo lateral E está preenchido por massa tumoral com hiposinal, e o epêndima impregna-se de contraste, delineando o contorno do ventrículo.  O grande aumento de volume do hemisfério E. levou ao apagamento dos sulcos (comparar com o hemisfério contralateral).