Cisticerco no aqueduto de Sylvius 
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Fem.  16 a.  Em agosto de 97 cefaléia de forte intensidade e diplopia. Hidrocefalia obstrutiva que foi derivada 2 vezes. Houve melhora da cefaléia, mas persistiram paralisia do olhar para cima, estrabismo convergente (síndrome de Parinaud) e vômitos.  Cisticerco no início do aqueduto de Sylvius e IV ventrículo. Em 4/98 outro quadro similar, com síndrome de Parinaud. Feito tratamento com albendazol e nova drenagem. Nesta altura LCR positivo para cisticercose com hiperproteinorraquia (59 mg/dl),  leucócitos 48/mm3. 

 
TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA em 18/5/98
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CORTES AXIAIS COM CONTRASTE mostram obliteração do IV ventrículo, que  está reduzido, e hidrocefalia supratentorial com catéter de derivação à D. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 25/5/98
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CORTES AXIAIS DE FOSSA POSTERIOR mostram uma diminuta vesícula com ponto central, que corresponde a um cisticerco cellulosae viável, preenchendo o IV ventrículo, no nível da ponte alta (imagens salientadas em amarelo). A vesícula tem leve hiposinal em T1 e FLAIR e hipersinal em T2.  Apesar de ser um cisticerco pequeno, causou hidrocefalia que exigiu derivação. 
T1 COM CONTRASTE T2 FLAIR
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CORTES SAGITAIS mostrando no IV ventrículo, um conteúdo hipointenso em relação ao parênquima que oblitera o sinal do líquor e que não se impregna. (O IV ventrículo normal é maior, de forma triangular e apareceria  com sinal semelhante ao da cisterna cerebelar superior). 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA em 2/9/98
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TC  sem  contraste. Mostra na região do aqueduto de Sylvius um cisto com conteúdo hipodenso e pequena área central isodensa, com cápsula espessa. 
O aspecto é semelhante ao da RM de 9/11/98, abaixo. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 9/11/98
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CORTES  AXIAIS  mostram lesão ovalada de limites bem definidos com contéudo líquido rico em proteína (dá hipersinal em FLAIR). No seu interior há imagem nodular de aparência sólida, com isosinal em FLAIR (provavelmente escólex de um cisticerco cellulosae). Ao redor da lesão há um pequeno halo de hipersinal no tronco cerebral, atribuível a edema. 
FLAIR
T2
 
Interpretação da imagem do parasita em FLAIR: 
1 - cápsula fibrosa e glial reacional, originada por processo inflamatório crônico (que se impregna por contraste, ver T1 com contraste abaixo). 
2 - membrana externa do cisticerco, de contorno irregular. 
3 - escólex. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA em 11/1/99
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CORTE SAGITAL EM T2 demonstrando a localização do parasita na porção superior do IV ventrículo e aqueduto de Sylvius, levando a hidrocefalia supratentorial. 
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CORTES SAGITAL E AXIAL, T1 COM CONTRASTE, mostrando a impregnação periférica da lesão, que se deve ao processo inflamatório do parênquima nervoso em volta do cisto (ependimite e periventriculite). 

 
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