Hemorragia  hipertensiva na ponte
(duas peças)

 



 
Peças SN-62  e  SN-138.  Hemorragia hipertensiva na ponte. Duas peças mostrando uma localização menos freqüente da hemorragia por hipertensão. A mais freqüente é nos núcleos da base (ver peças anteriores). O mecanismo é o mesmo: a base da ponte é nutrida por artérias curtas e relativamente calibrosas, que se originam de um grande tronco (a artéria basilar, que corre na face anterior da ponte). No caso de hipertensão arterial sistêmica, essas pequenas artérias são submetidas a altos níveis pressóricos, o que leva à gradual degeneração da camada média. O enfraquecimento da parede propicia a ruptura.  Os hematomas pontinos são volumosos e habitualmente se rompem para o IV ventrículo. Não foi porém o que ocorreu em nenhuma das duas peças demonstradas aqui. Na peça SN-62 houve ruptura da face lateral esquerda da ponte (incomum). O aumento de volume da ponte causou a hérnia de amígdalas.  Na peça SN-138 não houve ruptura.  Hematomas pontinos são invariavelmente fatais pela lesão de centros vitais do tronco cerebral. 

 
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