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Aspecto geral. Tumor de pequenas células redondas, intensamente infiltrativo, que permeia o tecido cerebelar a partir da leptomeninge e também da profundidade. |
As células neoplásicas estão mais densamente concentradas na leptomeninge entre as folhas cerebelares. Daí penetram no córtex difusamente ou formando manguitos nos espaços perivasculares de Virchow-Robin. |
O tumor é constituído por células arredondadas, com aspecto linfóide, núcleo volumoso em relação ao citoplasma escasso. Há moderada variação de tamanho e cromatismo nucleares. Muitas das células menores são linfócitos reativos (ver CD3). Observam-se figuras de mitose e apoptose. Contudo, não há, praticamente, áreas de necrose. | |
COLORAÇÕES ESPECIAIS |
Reticulina. A impregnação pela prata para reticulina mostra finas fibras reticulínicas principalmente na leptomeninge infiltrada e em torno de vasos. |
No tecido cerebelar, as fibras reticulínicas realçam os manguitos perivasculares de células neoplásicas, não raro formando múltiplos anéis concêntricos. |
IMUNOHISTOQUÍMICA |
CD20. Marcação forte das células neoplásicas em padrão membrana, demonstrando tratar-se de linfócitos de linhagem B. | |
CD3.
Há marcação de células pequenas, que correspondem a linfócitos T atraídos para o tumor. Os grandes linfócitos B neoplásicos não se marcam. |
SNF. Os elementos positivos são remanescentes do tecido cerebelar, principalmente axônios. | |
Ki-67. Marcação de alta proporção dos núcleos, da ordem de 40% (avaliação subjetiva, sem contagem), condizente com a natureza agressiva do tumor. Nucléolos apresentam maior positividade que a cromatina. Em células em mitose há marcação também citoplasmática. | |
Obs. Negativo para AE1AE3, TdT, cromogranina. |
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Correlação
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